O NOSSO GOVERNO E AS NOSSAS LEIS

Hoje decidi falar um bocado sobre as nossas leis, em concreto sobre as leis de união de facto. Estou deveras aborrecido com elas. É tudo.

Ok, se calhar digo mais qualquer coisita, o que se passa é o seguinte, a minha mãe viveu em união de facto com o meu pai durante 20 anos, este faleceu, e segundo seria de esperar, ela receberia uma ajuda do estado visto ser mãe solteira com um filho no ensino superior certo...? Errado, segundo as nossas leis, eu sendo maior de idade é que devo sustentar a minha mãe (sigh), e caso eu não possa então terão que ser os seus irmãos e só caso eles não possam, aí é que ela pode receber alguma coisa do estado (para aí 20 euros mensais, ou menos). Como é óbvio eu não a posso sustentar especialmente por ser ela que me sustenta, e depois para serem os irmãos dela, ela tem que entregar as certidões de nascimento de todos os seus irmãos (20 euros cada também) e os seus rendimentos anuais, óbviamente outra vez, não se vai pedir isso a eles pois provavelmente nem eles dariam e muitos ainda estão em pior situações que nós, ah sim, esqueci-me de referir, ao todo a minha mãe tem 9 (nove) irmãos. Isto tudo porquê? Porque a minha mãe não era casada, se tivesse casado com o meu pai, separado um mês depois tinha direito a tudo. Mas não, só viveu 20 anos como ele, na pobreza e na riqueza, na saúde e na doença até que a morte os separou, realmente nota-se que não merece nada.

Portanto quero desde já pedir ao Sr. Sócrates para se dirigir a minha casa pois eu desejava muito apresentar a minha testa ao seu nariz, portanto quando puder passe cá. (Sim porque embora voçês não acreditem, o Engenheiro Sócrates é um visitante assíduo do nosso blog).